Niger Sidere


Pequena Lucífuga

Tão dada, tão fadada, cansada de entregar se ao nada, desesperada e calada.
Vendo o dia vim, vai contando os segundos para  assegurar a noite próxima.
Vibrante à noite com uma eterna dislexia em pronunciar-se de dia.
E na gritaria, dança.
Fecha as janelas do dia buscando a luz da noite.
E rasante do que fora antes o escuro traz o desacoite.
esperando que acabe a tarde, desraiando o dia
 na morte do sol em uma efêmera dinastia.
No amanhecer da noite a lua resplandece num acoite que acerta seu olhar.
Parte, e na luz da lua mata o restinho do dia n'eu.
E já descansada de um dia de nada me entrega ao breu.










Ciphra


Resultados de nenhuma soma

Não há em mim, nem cor, nem sabor.
Nada rimado com a minha dor.
Não que em ti não haja.
Só não me dar.
Não que não queira.
Mas faz uso em guardar.

Só há em mim, desperdício e olhos secos.
Dores e sorrisos despejados por entre becos.
Só que em ti, é parecido.
Transparece no escuro.
Só que não quer.
E com as mãos fala no olhar.

Não há Só em Mim.
Só não Há em Ti.
Só em Mim não Há.
Não Só em Ti há.





  

Silentii de sorbere, frementem de calicem.



Pai ! Afasta de mim esse cálice, pai!

Aos goles dessa negra bebida
me vejo noutro lado 
sem mentira e  muita culpa.
uma saída de duas portas
com uma personalidade dupla.

No meu mundinho pequeno 
embriagada no meu próprio veneno
Num copo o gole, arroto prematuro
num trago a tosse, eco no escuro.

De que me vale ser filho
melhor seria ser meu próprio pai  
e nessa melodia me fecho e sigo, um vai
que me levaria se eu já tivesse ido

Pai! Traz a mim o cale-se do meu grito, Pai!







Altera me

Auto suicídio próprio


E falando de morte, nasci.
Parece que o mundo se foi como nunca havia ficado.
Vindo um pouco lesado pelo meu nascer.

Trazendo a vida, Vivi.
Gastando um mundo desgastado por mil modos de sofrer.
Que sucumbia as poucos por me sentir viver.

Indo embora, morri.
Sentindo a falta das lagrimas envenenadas o mundo me vai.
Acabado, Comigo vai acabar, 
apagando cada passo onde ousei pisar.





Oculi Tacitis

Sem  (Cem) palavras 

Regadas por olhares molhados em águas de chá
o por que se poe parece ofuscar
a tenda que tende a atenuar
as curvas falantes de um mero olhar.
As risadas rimadas que fazem evaporar
terminam em choro, pintando o ar.
Sentadas sentindo sem cooperar
as rimas molhadas regam o calar
que rir de si mesmo pra não rimar
os olhares calados com navegantes no mar.
Que tristes desenham por felizes estar
e sabem agora que  é hora de não mais falar
das dores, senhores de um revelar.
O silencio ausente que não vai ecoar
das palavras em frases a se completar
que nem razão ou sentido há.






O Jesus Errado




Violada como as harpas medievais.
Dedilhada por dedos canibais.
Em uma tabela iluminada suas feridas foram expostas.
Seus pecados etiquetados por amostras.
Usada de mártir, deveria morrer.
Mas... a musica ressoada 
da harpa dedilhada
do pecado despedaçado 
da ferida iluminada 
Assustou a inocência que ao som do medo
Se sentiu usurpada. 
  

Cadavera


À Ela

Ora essa, de que adiante morrer por ti.
Respirar o resto do teu ar.
Sufocando minha sede na tua boca seca.
Minhas feridas abertas me fazem sorrir,
das cores, amores e dores que passaram por aqui.
O traço que passo não é o fim.
Ainda ha muito o que rasgar.
Minhas borboletas empalhadas não querem voar, morreram.
Meus discos arranham a carne ao me lembrar.
Que voei um dia, pensando em voltar.
O amor agora amigo duvida de si mesmo.
O espelho reflete os pensamentos duplicados.
Dividindo um sim de uma não, que agora um talvez parece-me ilusão.
Me faço de cega pra não perceber, os toques gelados
de um gole salgado a me comprometer.
No trago disfarço e espero morrer.







Duo viginti


Rodopio

Girei numa caixinha de metal barulhenta.
Corri um mundo, segui a lua.
Lá tinha quase tudo que eu queria.
Um céu, um rio, saudade e agonia.
Mil luzes acesas para nada clarear.
Dentro da caixinha morava uma borboleta.
Sem perna, sem braço, antena ou cabeça.
Varias caixinhas seguiam a minha; 
soltando luz.
E eu voltando pra longe, 
indo aonde à caixinha me conduz. 









Rubrum os suum


Cancão pra minha garota

 Teu cheiro me guia, 
Seu brilho ofusca meus olhos apaixonados.
Não me ligue, não se importe.
Acabando, você ficará.
Me dance, embalando me no teu olhar.
Me beije, com seus tons de rosa.
O som que danço, só você me faz escutar.
Minhas ondas se aquecem no teu por, minha garota.
Ha mais mistérios nos teus dedos do que em todo o alcorão.
Suas mãos, apressadas as vezes fugitivas mas sempre as suas.
Tocam e decifra o que se pode tocar.
Beija com a pele o que os lábios não podem beijar.
Garota te canto, pois já não luto contra teus encantos.
Não ouça esta musica sozinha, pois garota, agora você é minha.





Vicis parumper me


Tudo ao seu tempo

Esta na hora de matar os amores.
Vender se aos senhores, desta nação.
Presenciar o entardecer macabro.
Sentir o cheiro da morte de deus.
Queimar o já lido e revisado.
Secar do chão o leite derramado.
Fazer fogueira da cruz.
Cambalear nas palavras, Jurar redenção.
Molhar o sorriso, fazer confusão .
Ta na hora de acordar bem mais cedo.
Orar pelo desapego.
Começar a c.








Daemonium ex ineptiis.




Inicio aqui a temporada de caça ao diabo.
Que oprime teus conceitos, os esmagando ate sumirem.
Que cultiva tua inteligencia em uma redoma intransponível.
Matemos o mal que há nas frases erradas!
Expulsemos toda tolice de uma vida rotineira!
Clamemos por pensadores de direita ou esquerda, porem pensantes.
Suplicamos!
Queimem os pastos, matem os bovinos de fome.
Encaixotem os dogmas e máximas, que não nos permite ver além.
Vomitem as religiões das tuas línguas.
Crucifiquem debates piegas com frases semi-prontas.
Matem o diabo. Que tem nome, endereço e cara.
Chacinem a massa do "sim senhor".
Violem a liberdade de pensar e reproduzir asneiras.
Esfaqueiem os paradigmas e seus reacionários.
Louvem a perspicácia dos que se foram e nos deixaram inquietos. Questionando.
Aprimorem os ditos e feitos.
Celebremos aos santos.
Mas sejamos os deuses.




Ego sum


De mim.

Negra e escura.
Trajada de penumbra.
Arranhando paredes ao entardecer.
Pintando o noturno de forma enganosa.
Se veste de obscuro, ondulando vagarosa.
Macia, vicia num cio de ver.
Sem olho, nem boca. Numa mudes de enlouquecer.
Largada, jogada aonde os olhos não vêem nada.
Como uma cobra morta silhuetando a sua onda.
Fria e sem forma feito uma sombra







Vivere in linea


O Destino em rimas.

Nestas linhas encontro comigo em aflição.
Revelado pelo desespero, sonho e ambição.
Tudo que virá eu sei e o que passou posso deduzir.
Não há uma só vida desandada que não tenha passado por mim.
Um tanto obscuro podem me calcular.
Analisando o passado sabe se ate onde posso chegar.
Teu desejo em me conhecer ofusca tua visão.
Me encontra todos os dia, mas não prestas atenção.
Sou o hoje do amanhã refletindo o que passou.
Sou mistério de um livro que a vida já lhe revelou







Bublus




Infame criatura 

Inspirada no mais vil dos vilões.
Rasteja a sombra da incerteza.
Profunda se faz subsidiada das palavras mais ocas.
Repete.
Se fala não se ouve, Grita!
Me leva a uma infância de mundo não compreendido.
Me excita a não pensar.
Massacra meus neurônios.
Por que te ouço?
Talvez eu queria compartilhar seu capim,
ajudar a ruminar teus ditos frouxos.
Repetir é a arte do idiota.
Se fala, te fala, não cala para que possa me converter.
Teu vaso é raso e nele só cabe seus dejetos 'intelectuais' 
Poupe me !





Sumptuosus amicus


Autopsicodata

Vota te diabo.
Elege a ti o que quiser.
Prove me que este inferno é teu
e que teus tormentos podem machucar.
Vá diabo, viva a vida.
Já que é dela que tiras teu sustento.
Coma, beba, goze, se prove.
Aprove.
Não sofra, faça sofrer sofrendo com o sofrimento que podes fazer.
 Que roupa é esta (?) tira?
Que vida é esta (?) vida?
Oras diabo pare de reclamação.
Atormente me com torturas sem interrogação.
Já questiono meus porquês
e respondo meus enfins.
Venha diabo, como espelho de mim.
Mostre me teu rabo e o teu tridente.
Assim  ao teu lado minha imagem se fará
fumaça morta e neblina ausente.






Dabat Olim, Ana.



Esta historia não existe.

Tudo começou à muito tempo.
Quando o giro rodava.
O mundo era florido como um vestido
E o riso era tão fácil quanto rir.
Uma travessura abalava o ambiente.
Musica no cangote,
indo e vindo como as cambalhotas da vida.
Um espetáculo maluco.
Brilhante, falante meio certo enquanto errante.
Três pulos de uma dança.
Cachos meio dourados no vulto de uma criança.
Assim; eu me sinto em casa.














Propter mei, Sum !



Um pouco de mim, pra mim.

Não sei onde deixei meus pedaços.
Nem com que cola junto meus cacos.
Quebrada e lançada aos ventos do fracasso.
Me largo, Me deixo onde quer que passo.
Me mato.
Não sei de mim.
Se estive ou ainda estou por aqui.
Me quero.
O tempo que for preciso espero.
Com um triste pesar de ainda poder ser eu.
Completa...






Ouça!

Opera de nos dois




Sons avulsos, pulsos e impulsos.

Cheiros suaves, que se sintonizam na atmosfera.
Abraços cantados por versos simples, de chorar. 
Beijos sorrisos, que encantam a plateia de palhaços.
Canção da alma, interpretada pelos olhos 
Mais que ver e que tocar, só pensar enquanto tem.
Te devolvo assim me entrego. 
Te desejo assim me engano .
Se eu falasse você poderia entender, 
mas deixe assim, meu corpo compõe onde você se escreve.
e nossos olhos em um dueto dramático fingem interpretar, algo alem.
e sorrindo pois.
Nossas almas tao suadas, tao cansadas;
fecham as curtias para mais amar!



Ps: O meu eu sendo teu, te deixo.

Tudo de escrito se foi lido, um tanto vivido.
espero; nunca esquecido.

Codicem Mortis


Sem, Nem, Tem.


Cheio de vida, vazio de alegrias.
Dores de amores amargos
unificam minhas almas passadas.
Me completam com beijos mornos.
Me suam com sexos perdidos.
Cheio de vida com muitas almas e historias.
Batalhas vencidas sem nenhuma gloria.
Apocalíptico na essência.
Destruído na aprendizagem.
É assim que tu me fazes
Morta








Pomum Invisibilis

Causticado em verdades 

Me tomo em palavras
sussurradas por não sei quem.
Palavras pausadas ditas pra ninguém ouvir.
Eu vi.
Pousou do meu lado, recitando
versos com voz de vergonha.
Voo novamente pro seu lar.
Guardo comigo teus ditos
de tão sabia precisão.
Me dou e vou como todos se vão.
Só eu sei o que falou e aqui
não revelarei.
As tuas verdades invadiram meu mundo irreal
Te gravo e mato os segredos .
Revelar nestas linhas não me cabe nem a ti  decifrar.




Contemptum



Idiotice:  a arte de ser eu 

Ser assim que será.
Só lavando as calcinhas pra sarar.
Hoje não confio em ninguém.
Nem em mim, que me trai
Te dei palavra e você ouviu 
confundi com atenção.
E estou aqui sem opção
 tendo por ceder
Te dei de muito e agora cadê?
Te pedi, virou e se foi
Também me vou
Como a água do banho
Pra te livrar de mim (Versus)
Talvez só assim 
pra me livrar, de ti.

Esposa Submissa



"É pau é pedra é o fim do caminho,
É o resto de toco, um pouco sozinho."
Nunca se sabe o que é e onde acabará .
Certezas? muitas ...
Com certeza vai acabar.
Não penso no pause, aperto que sim .
uma jogada, uma vida.
Game over pra mim .
Nem Regina, nem Maysa .
Sou minha voz ouço canto.
Palavras sagradas cantada por bocas sorridentes .
Sofridas, bonitas, sozinhas, mulheres.
É a vida, é a coisa, é a moça, é eu .
É o nada, é o moço, é a morte , é tudo teu .
"São as águas de março fechando o verão 
é promessa de vida no teu coração "

In Nomine de Pomum, Amem !




Oração pro moço !



Seu moço das palavras, ajude me neste momento de dor .
As rimas fugiram , minha musa se vestiu, as frutas apodreceram .
e as flores ? estas nem sua murchez exalam .
Seu moço apresente Ca seu Caos .
Me dê teu vinho enquanto te incomodo com minha tragável fumaça.
Meus versos vageiam na minha memoria fugindo das minhas mãos.
Encondem se na Sombra De Um Eclipse desinspirador .
Me salve com teus controversos enigmáticos.
Sua doçura juvenil há de me resgatar deste vale de Flores Caóticas,
no qual nem eu nem minhas palavras conseguimos fugir .
Iluminada sob a luz da tua sala, repousarei , ate que minhas rimas pulem da ponta da caneta ate o vidro dos teus olhos .
Amem !

Vita in Mors




Vida, Vil - vida.

Vida tu que se viva,
Vagarosamente Vazia Vira Versos Vagos.
Vida Vivida é Varanda Varrida.
Vai e Vem de uma Vassoura Veloz.
Vários Vidros Voando sem Voz.
Verdadeiros Vultos na Vossa Visão.
Voltando da Vida, Viver me Vale!
O Voo Vaidoso do Vento Vilão,
Vasculha as Veias Vazias Vendo as Varias Verdades.
Enquanto Vastos Vales Vão Virando Vácuos...
Vou Vivento ate que a Vida se vá .

Pomum Rabidus


Eter na mente 

Como tudo que cala um dia já falei.
Escuro agora quando já ofusquei.
Que brilho me segou?
Que amor me apaixonei?
Não sei, não vi nem falo.
Me faço de desentendida.
Tudo errado, tudo errado.
Mas o mundo é assim.
Sempre será, mesmo não estando aqui
Muda, sedenta de não falar !
Luz apagada que teima em ofuscar !
Que apague o som e dance o brilho.
Será este: escuro e quieto, o teu castigo.

Samara, Refrigeret eam


Gosto de inocência 


Ai, parece que eu tô indo, mas eu vou ficar.
Misturando meu marrom numa dança serelepe,
com meus lábios cor de rosa.
Aqui eu tenho um motivo pra ser carinhosa. 
Samara, não cante assim .
Não, e não dance.
Não pergunte se eu sou filha;
Sou mãe desta poesia, palavras de você.
Sim, Samara, Viva ate você aprender.


Cum Opem : Samara Reis

Maccus Clamantis




Ensimesmada-mente!

Ah, como eu queria me bastar.
Olhos de Ébano.
Ter minha própria boca rosada.
Apreciar a macies da minha cútis.
Navegar nos vários cheiros que exalam da minha áurea perfumada.
Ah, como eu queria que meu abraço me aquecesse
Quando o vento congelante do sul cortasse minha carne.
Deliciar me com os sabores da minha língua.
Acariciar os meus cabelos e sentir o aconchego
 de uma mão carinhosa.
Narcisar me  mirado na luz da minha pele.
Me seduzir com o embalo do meu quadris.
No meu ouvido sussurrar palavras vagas, como, eu te amo.
E encasulado dentro de mim em um gozar ensimesmado.
Sempre vou me amar!

Unic lorem passione pomum



Amor que eu amo

Envolvidos em palavras,
desacreditadas em seu interior.
Regados de desejos, com a vista turva.
Minha semente germinada, meu eu externo.
Minha você em mim .
Te possuo, paguei seu corpo com minha alma.
Não te dou, nem compartilho.
Culpo o ar, a terra e o universo.
Queria eu que vivestes só por mim, pra mim e em mim ,
E que nada mais fosse necessário.
Não tens tudo que preciso, mais me conformo.
Troquei meu corpo por um sorriso , e parastes de sorrir.
Entreguei a ti minhas lagrimas, enfurecidas de mulher machu-cada.
E hoje renega meu olhar molhado.
Envolvidos em palavras, cantadas, Bem ditas e sussurradas.
Mantenha- se em teus silêncios, que continuo a gargalhar.
É assim que é, dEUs disse, e assim sempre será .
Afinal, Sweet, Comemos da mesma macieira apaixonante.
Meu porto seguro, meu fruto maduro, Meu abraço do escuro.
Somos nossos e a nos pertencemos.
Assim somos e sempre seremos...

PS: Ate que a morte/vida nos separe. E assim se fez.


Sidus Mortus


Supernova 

Sorridente, como uma estrela cadente.
Que de tão bela calda, se jogou no nada.
Sem medo de pelo nada ser tomada e sumir.
Guarda contigo velhas canções de ninar,
que arrepia a espinha, não dorme mas faz cochilar
Se difere das estrelas comuns.
Entre pontos brilhantes não é só mais um .
Cansada de tudo, de brilho falido,
se lança ao vago, e, faz dele seu jazigo.
Deixa seu rastro pra quem sabe a procurem,
nunca possam achar.
Curto rastro, pouco tempo para procurar!
Pois desistiu de ser estrela e um desejo virou.
Agora é só reflexo e esperança no olhar de quem desejou.




Supernova: é o nome dado aos corpos
celestes surgidos após as explosões de estrelas.




Arboris Plenae Pomis


7.000.000.000

Ate onde iremos, ate onde poderemos ir ?
Em um mundo de grande decisões será possível voltar atras ?
Lidar com a vida enquanto se procura a morte, sim ,
tudo que foi feito ou será feito só te levará a morte .
Mas relaxe você ja passou por isto antes ,afinal ,
você morreu pra nascer !
Primeiro, seu espermatozoide morreu para que sua carga genética
 culminasse em tudo que eis agora.
A maior decisão já foi tomada .
Transar ou não ...(exceto as inseminações artificiais )
Já gozaram por você;  O que fazer agora?
Quanta coisa mudou e eu não vi e quantas mudaram e não verei.
Pra tudo se dá um jeito ate pra morte .
Se chora, se consola, se transa e pari !(ops: Outro bebe )
Outra vida, mais uma morte futura .
Quando alguém resolve ter um bebe, 
ele pensa que assim como lhe dá a vida
o condena a morte .
Que dúbio e clichê : a vida nasce interligada a morte .
A linha que liga o nascimento a morte ,
e algo efêmero e vago alem de misterioso 
e a isto damos o nome de VIDA !
E as vezes damos tanta importância a ela
 que esquecemos de onde
ela vem ( sexo ) e onde ela findará (morte).
E que acabe , não à mais nada de divertido em viver *
Tudo que é bom não pode é feio ou esta fora de moda .
Uma hora a falta de paciência  toma conta da alma,
espirito, mente ( vala que seja ) 
E o cérebro para .
A vida se vai e pra quem fica acaba.
O que penso por fim : a morte é fruto da vida
 e sem uma a outra  nem sequer sentido tem .
E aos descordantes, na minha verdade a verdade
 é verdade e sua contra verdade nada me dirá .
A não ser que morra, talvez assim isso se altere .
Afinal a morte não tem passado disto ;
de uma super-valorização pra algo feito em vida .
E por mais fúnebres que estejam os mortos sempre sabem mais !!!
*(........)