Ego sum


De mim.

Negra e escura.
Trajada de penumbra.
Arranhando paredes ao entardecer.
Pintando o noturno de forma enganosa.
Se veste de obscuro, ondulando vagarosa.
Macia, vicia num cio de ver.
Sem olho, nem boca. Numa mudes de enlouquecer.
Largada, jogada aonde os olhos não vêem nada.
Como uma cobra morta silhuetando a sua onda.
Fria e sem forma feito uma sombra







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