Pomum Rabidus


Eter na mente 

Como tudo que cala um dia já falei.
Escuro agora quando já ofusquei.
Que brilho me segou?
Que amor me apaixonei?
Não sei, não vi nem falo.
Me faço de desentendida.
Tudo errado, tudo errado.
Mas o mundo é assim.
Sempre será, mesmo não estando aqui
Muda, sedenta de não falar !
Luz apagada que teima em ofuscar !
Que apague o som e dance o brilho.
Será este: escuro e quieto, o teu castigo.

Samara, Refrigeret eam


Gosto de inocência 


Ai, parece que eu tô indo, mas eu vou ficar.
Misturando meu marrom numa dança serelepe,
com meus lábios cor de rosa.
Aqui eu tenho um motivo pra ser carinhosa. 
Samara, não cante assim .
Não, e não dance.
Não pergunte se eu sou filha;
Sou mãe desta poesia, palavras de você.
Sim, Samara, Viva ate você aprender.


Cum Opem : Samara Reis